Sigmund Freud, “Inhibitions,
Symptoms, and Anxiety” (1926)
Rollo May, “The Meaning of
Anxiety” (1950)
O
medo é uma emoção absolutamente comum. É algo instintivo, natural, que ocorre
em momentos específicos e surge pela percepção da necessidade de sentir
segurança. O medo tem um efeito protetor que, muitas vezes, é positivo: ele nos
motiva a evitar riscos iminentes. Geralmente sentimos medo diante de algo que
desconhecemos ou diante de fatos concretos que são sabidamente perigosos.
Mas,
para algumas pessoas, o medo pode tomar proporções acima do que deveria e
aparecer sem causa aparente, gerando enorme agitação, desconforto e
vulnerabilidade. Em casos mais severos, o medo pode crescer a ponto de dar
origem a um ataque de pânico que, quando frequente, caracteriza o Transtorno do
Pânico, uma condição que afeta a vida da pessoa como um todo e requer
acompanhamento psicológico e psiquiátrico.
Compreender o medo é melhor do que simplesmente tentar eliminá-lo. Devemos buscar entender de onde ele vem, como e quando surge, o que pode significar e até mesmo o que ele de fato é.
Aceitar que nossas vidas são permeadas por incertezas é fundamental para que possamos estar bem com a nossa saúde mental. O medo diante do novo, do não controlável, do desconhecido é uma das grandes dificuldades humanas. Não existem certezas ou garantias no cotidiano de ninguém.
Reconhecer
nossos temores e perceber que muitos deles vêm de dentro para fora, de nossas
memórias, de nossas histórias, e que acionam o padrão do medo a qualquer
pequeno sinal de "perigo" pode ajudar no seu enfrentamento. Quando
estamos com medo, nossas possibilidades de escolha diminuem, mas ao
reconhecê-lo nossas opções aumentam e podemos enfrentá-lo com a razão.
Procure
o apoio de um psicólogo para identificar os seus medos, entender suas origens,
lidar com eles de forma segura e gradual, enfrentando-os sem se sentir
ameaçado, quando não há, de fato, uma ameaça. Recupere o seu bem-estar. Agende
uma consulta.